Deus, através do Espírito Santo, aplica ao pecador a obra redentora de Cristo, operando em nós a vocação eficaz, a regeneração, o arrependimento para a vida, a fé salvadora, a justificação, a adoção de filhos, a santificação e a glorificação.
Que é vocação eficaz?
R. É uma atração irresistível que Deus (Rm.8:30), por meio da Palavra e do Espírito Santo (Rm.10:14-17; Jo.16:13-14; At.16:14; Ef.4:1), exerce sobre o pecador, levando-o a aceitar a Cristo como seu único Salvador. Se Deus não agisse no coração do pecador, todos, sem exceção, rejeitariam a salvação em Cristo (I Co.2:14).
Que é regeneração?
R. É a ação do Espírito Santo, através da qual ele implanta no coração do pecador, a quem Deus chamou eficazmente, uma disposição santa de servir a Deus em espírito e em verdade (Ef.2:1-9). É o nosso nascimento (Jo.3:3, 5-8).
Que é arrependimento para a vida?
R. É a tristeza que o pecador sente pelo seu estado de miséria espiritual, acompanhada da resolução de abandonar o pecado e voltar-se para Deus. Há dois tipos de arrependimento: 1. O que leva o pecador a Ter tristeza pelo que fez, mas não o induz a abandonar o pecado e a voltar-se para Deus. Exemplo deste tipo de arrependimento é Judas Iscariotes (Mt.27:3-5). 2. O arrependimento para a vida, como o que foi experimentado por Pedro, depois de negar a Cristo (Mt.26:69-75; At.11:18).
Que é fé salvadora?
R. “É uma confiante entrega a Cristo, para a salvação”. A fé salvadora implica numa completa renúncia de toda a tentativa para se alcançar a salvação através de obras, e numa entrega total a Cristo, na firme crença de que o Seu sacrifício na cruz é suficiente para nos salvar. É Deus quem dá ao homem este tipo de fé (Ef.2:8) e o pecador a exercita para a salvação (Rm.10:9).
Que é justificação?
R. É o ato de Deus pelo qual Ele nos declara justificados. Em outras palavras: Deus anula as nossas culpas mediante os méritos de Cristo, que morreu em nosso lugar (Rm.3:21-28; 5:8).
34. Que queremos dizer, quando afirmamos que Deus nos adota como filhos?
R. É o ato pelo qual Deus, por Sua graça, nos torna participantes da herança eterna, habilitando-nos a viver em íntima comunhão com Ele (Jo.1:12; Ef. 1:5; Gl.4:4-7; Rm.8:14-17).
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