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Pagando nossas Dividas

PAGANDO NOSSAS DÍVIDAS

Rom. 1:14

O motivo central da vida de Paulo.

I – Devedores de Cristo.


1. Por um mundo tão belo.
2. Pela vida e suas provisões.
3. Pela salvação na cruz.



II – Devedores aos nossos antecessores.

1. Abraão.
2. Moisés.
3. Isaias.
4. João Batista.
5. Os apóstolos.
6. Os mártires e reformadores.


III – Pagamento de nossos débitos.

1. A Cristo: amor, lealdade, aliança. - II Cor. 5:14; Rom. 12:1; Heb. 12:1; Fil. 3:8.
2. Aos heróis da fé e da verdade. Devemos manter bem alevantada a tocha da verdade. - Sal. 60:4.
3. Aos perdidos em pecados.

a) Devemos orar e trabalhar por eles.
b) Devemos ser luz e sal aos que nos rodeiam.


Usando ainda desse exemplo que apliquei acima, chamo a atenção para o ato de amor do próprio Cristo na cruz. Bem, não é como o ato do vizinho que me saúda com ”bom dia” e eu retribuo com o mesmo “bom dia”, mas sim um ato de amor 

totalmente superior que jamais poderemos retribuir de forma semelhante, a não ser, vivendo o Evangelho, carregando nossa cruz, sofrendo as aflições de Cristo, amando o próximo como a nós mesmos e nos edificando todos os dias em amor e temor, chorando o choro do irmão, alegrando também em sua alegria, mostrando ao mundo que há um Deus vivo em nós, a saber o Cristo que não está mais na cruz, mas vive e se revela em nossas vidas. Nesse horizonte, somos devedores! Como pagar essa dívida? Não vamos pagar, pois foi paga com amor. No entanto, podemos retribuir com amor.
        
Quando Pedro, em João 21:17 se entristeceu com a terceira pergunta de Jesus, era porque tal pergunta fazia menção de um tipo de amor diferente ao empregado nas duas primeiras perguntas. Se tratava do amor “phíleo”, enquanto nas duas primeiras foi aplicado o amor “agapao” (de ágape). Esse terceiro amor na pergunta do Mestre significa: “Simão, filho de Jonas, quer ter um relacionamento comigo?” ou, “está pronto para ser meu amigo de verdade?”. Jesus falava de um amor recíproco. Essa pergunta até hoje entristece a muitos que não se encontram preparados para respondê-la. Ao identificar nossa real humanidade e fraqueza, percebemos o tamanho da nossa dívida.




Mas, esse sentimento e também reconhecimento da dívida nos faz dispostos diante de Deus para realizar sua vontade e prosseguir a jornada que nos foi proposta.

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” (Romanos 13: 08)

      
Concluindo então nossa análise, podemos perceber que, à primeira vista, o texto bíblico misturou as coisas. Afinal, qual a relação entre dívida financeira, institucional ou judicial e ajuda mútua proposta pelo Evangelho? Paulo, entretanto, é enfático quando escreve: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor recíproco...” (Romanos 13:8).

       A história das civilizações ensina claramente uma coisa: comunidades que não praticaram ajuda mútua se autodestruíram. Faltou-lhes o verdadeiro Evangelho, embora muitos fossem “cristãos”. Por que a Bíblia descreve o “amor recíproco” como um mandamento, como uma “dívida”? Porque a natureza essencial do amor é a postura da doação. Em mais de um contexto Jesus associa a atividade de amar com o cumprimento dos desígnios divinos. “Se Me amardes, obedecereis os meus mandamentos”. “E o Meu mandamento é que vos ameis uns aos outros”... “como Eu vos amei.”. 


O amor recíproco garante a efetividade das comunidades cristãs (que chamamos de igreja), tanto quanto o egocentrismo garante a dissolução das instituições humanas (religiosas). Dizer que o amor recíproco deve depender da “boa vontade” – simplesmente - de cada indivíduo é quase tão grave quanto propor uma política financeira pública que dependa da veneta dos contribuintes. Amar é a grande dívida que assumimos com o Senhor. Ele nos “amou quando éramos ainda pecadores”. Por isso, diz a Bíblia, “o amor de Cristo nos constrange” e deve sempre nos constranger a compartilhar com o próximo o instrumento divino que nos capacita a sermos “filhos de Deus”.

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